Pesquisadores da Universidade da Carolina do
Norte publicaram
um estudo na semana passada criando mais um problema
no debate
sobre a obesidade infantil. Eles contestam descoberta
recente segundo a qual a
obesidade infantil viria caindo desde 2004
e sustentam que uma perspectiva
maior, utilizando dados desde 1999,
demonstra que as crianças não estavam
emagrecendo.
A
obesidade e o sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras, o que representa
1.000% a mais que há 40 anos, segundo o pesquisador e médico brasileiro Víctor
Rodríguez Matsudo, um dos responsáveis pelo Estudo Internacional de Obesidade
Infantil, desenvolvido em vários países.
Esta taxa foi
considerada por Matsudo "extremamente alta", e o profissional adverte
que a tendência é esta porcentagem continuar subindo.